Vanessa Ribeiro assinou um "póquer" e quer ajudar a ARCA a "conseguir algo de bonito" na Taça de Portugal

Nunca é tarde para se estrear a fazer um 'póquer' de golos num jogo da Taça de Portugal. Vanessa Ribeiro fê-lo aos 35 anos, contribuindo para a goleada da ARCA em Ferreira do Zêzere por 1-9, e espera ajudar a equipa de Aguada de Baixo a “conseguir algo de bonito” na prova rainha do calendário nacional de futsal.

“É sempre importante começar com o pé direito e poder ajudar a equipa”, sublinha a jogadora, que foca o “trabalho coletivo” como segredo para o triunfo avolumado das aguedenses na Taça, que “dá ânimo e motivação para os jogos seguintes”.

Referindo que “o resultado poderia ter sido mais dilatado”, Vanessa explica que “o jogo permitiu também trabalhar o nosso modelo e as nossas jogadas, e não olhar só para o resultado”, tornando-se num momento duplamente importante para a equipa, pelo triunfo e por permitir o aprimoramento de alguns conceitos coletivos.

Carimbado o passaporte para a segunda eliminatória da Taça de Portugal, a ARCA define como objetivo na prova “chegar o mais longe possível e conseguir algo de bonito”, refere Vanessa Ribeiro, que elogia a cooperação entre as associações de futebol de Aveiro e Coimbra para a criação de um Campeonato Interdistrital feminino de futsal. “Como não há muitas equipas, cria mais competitividade. Para nós, é bom depararmo-nos com contextos diferentes. É bom para o futsal feminino, embora haja ainda muito a fazer”, diz.

Farmacêutica, futsalista e treinadora, Vanessa Ribeiro concilia as diversas vertentes da sua vida com um certo equilíbrio. Apesar de ter experimentado o voleibol, o badminton e o basquetebol no âmbito escolar, decidiu fazer carreira no futsal, que iniciou com apenas 15 anos. Os estudos levaram-na a deixar os pavilhões durante uma década, só que “o 'bichinho' para voltar” nunca desapareceu e, quando conseguiu maior independência, regressou às 'quadras' para “ganhar experiência e tirar o curso de treinadora”.

Desde que voltou, jogou em vários clubes das associações de Coimbra, Viseu e Aveiro. “O que não consegui aproveitar naqueles dez anos que parei, fiz agora. Isso deu-me muita experiência e foi muito gratificante”, nota a jogadora da ARCA e treinadora dos juvenis masculinos do CRECUS, que define como “uma equipa muito motivada e competente”.

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20 de Outubro de 2023
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