Pontaria de Emanuel Alves conduziu Fiães de regresso aos triunfos na Divisão de Elite

Com dois golos tirados a papel químico, Emanuel Alves devolveu o Fiães aos triunfos na Divisão de Elite, um desfecho “muito importante para o grupo ganhar outra alegria no trabalho”. O avançado mostra-se ambicioso quanto ao futuro, e promete empenho com o emblema fianense ao peito.

Com quatro derrotas nas primeiras seis jornadas, o Fiães ganhou um balão de oxigénio com o triunfo, por 2-0, diante do Mourisquense. “Faltava um espírito de equipa mais forte, de entreajuda entre nós, e acreditarmos mais no colega do lado”, comenta Emanuel Alves, a figura no regresso aos triunfos do clube no principal escalão de Aveiro. “Temos vindo a melhorar isso, estamos cada vez mais unidos e as dificuldades começam a ser menores”, acrescenta o avançado, que espera ver a equipa “continuar na senda das vitórias”.

O trabalho tem sido o refúgio para o plantel subir de forma no campeonato, e isso ficou bem patente nos lances que deram os golos do triunfo, ambos finalizados por Emanuel Alves. “Temos jogadas desenvolvidas, e os três jogadores que as formaram já vêm trabalhando juntos há dois anos. Tudo se torna mais fácil”, diz.

Aos 22 anos, o avançado olha com otimismo para o futuro. “Quero chegar ao Campeonato de Portugal o mais rapidamente possível”, prova que já disputou com a camisola do Cesarense, experiência que esteve na génese de uma aventura no futebol cipriota. “Recebi uma proposta de um empresário para me levar para o Chipre, só que as coisas nunca foram cumpridas ao nível de valores, e pedi para vir embora”. O clube em questão era o Achironas Liopetriou, uma equipa da 3.ª Divisão local, e a experiência durou quatro meses e meio.

“Sou muito ambicioso e quero outros patamares”, assume, naquilo que seria uma espécie de regresso aos tempos de adolescência, quando jogou os campeonatos nacionais de camadas jovens pelo Feirense e o FC Porto. Ao serviço dos dragões foi campeão nacional de Sub-15, ao lado de nomes como Sérgio Ribeiro, Ruben Macedo, Rui Moreira ou João Costa. “Foi um ano que me marcou muito”, tal como aquele em que festejou por 48 vezes pelos juniores do Cesarense, o melhor registo da carreira. “Sou um avançado de equipa, mas o meu objetivo é fazer golos. Um avançado vive deles”, remata.

25 de Outubro de 2018
Rui Santos
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