Os novatos Arsenal de Canelas e CCR Maceda intrometeram-se na “elevada experiência” da 2.ª Divisão

Tiveram uma prestação assinalável na Liga Census, durante a época passada, arriscaram lançar-se na 2.ª Divisão Distrital, em 2019/2020, e vão demonstrando que a qualidade continua lá. AD Arsenal de Canelas e CCR Maceda apalparam terreno nas competições da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) e já se sentem ambientados a uma nova competição, na qual as suas prestações têm sido mais do que positivas, sobretudo para a formação de Estarreja, que segue no 2.º lugar.

Joni Rodriguez, universal da AD Arsenal de Canelas, deixou o futebol para abraçar o desafio do futsal, agora num patamar mais elevado, com a equipa a disputar a 2.ª Divisão Distrital. “Fomos à descoberta, para perceber a qualidade que as outras equipas tinham, porque não conhecíamos nada. Passo a passo, fomos conquistando vitórias e ganhámos o 'bichinho' da luta pela subida de divisão”, afirma, explicando que essa motivação permitiu uma estreia auspiciosa, que conduziu a equipa ao atual 2.º lugar na competição.

“Pode dizer-se que terá sido uma surpresa para muitas equipas aquilo que o Arsenal de Canelas fez, porque se trata de uma equipa que competia na Liga Census, mas, desde o início, sabíamos da nossa qualidade para fazer frente aos adversários. Sinceramente, não notei grandes diferenças (entre as duas competições), a não ser quanto à capacidade financeira que alguns clubes têm. Na Liga Census é tudo amador e os orçamentos são diferentes”, conta.

O universal, de 28 anos, recorda que, no início da época, “entraram três ou quatro jogadores que acrescentaram qualidade ao plantel”. “Além disso, o facto de termos conseguido transpor a união que já tínhamos na Liga Census para o campeonato distrital foi importante para alcançarmos o 2.º lugar”, salienta o jogador, que elogia a força mental do plantel. “Noto que, quando temos um resultado menos bom, a equipa tem uma grande capacidade para responder de forma positiva no jogo seguinte. O nosso ponto forte é a união, é ela que nos tem dado força”, refere.

Conviver no meio de jogadores experientes
Para Alexandre Silva, ala do CCR Maceda, o plantel do clube do concelho de Ovar tinha a noção de que encontraria uma competição mais exigente, na 2.ª Divisão Distrital, mas o início de temporada abriu uma janela de oportunidade para que a equipa se motivasse. “Quando se optou por participar no campeonato distrital, já sabíamos que seria uma tarefa difícil, mas tivemos quatro vitórias consecutivas nas primeiras jornadas da competição e começámos a sonhar com outros voos”, confessa o jogador, admitindo que a equipa “acabou por cair na realidade quando o campeonato começou a ser mais exigente”.

“Nós somos uma equipa constituída por jogadores que estavam, maioritariamente, no futebol e, à medida que o campeonato foi avançando, foi-se tornando evidente que esta prova tem muitos jogadores com formação no futsal, com outras qualidades desenvolvidas. Há mais experiência”, refere.

O jogador, de 26 anos, está “orgulhoso com a prestação da equipa”, depois do 3.º lugar da temporada passada na Liga Census, e assinala a capacidade do plantel de manter a postura que vem da época anterior. “Não mudámos muito relativamente ao que éramos na Liga Census, porque tivemos a capacidade de manter a atitude de garra e determinação. Além disso, aconteceram algumas saídas no plantel, durante esta época, e não houve uma grande quebra da equipa”, conclui.

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1 de Abril de 2020
Vítor Hugo Carmo
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