O surto epidémico da Covid-19 impediu que a União da Mata tivesse a possibilidade de juntar toda a comunidade ligada ao clube para festejar o seu 27.º aniversário. Ainda assim, a direção da formação lamacence lançou um desafio a todos os adeptos para que criassem um baú de memórias através de fotografias publicadas nas suas redes sociais.

O feedback foi quase imediato e provocou alguma surpresa em Miguel Tavares, presidente da União da Mata, que admite que não tinha conhecimento “do registo fotográfico de alguns eventos e momentos do clube, que acabou por reavivar memórias”. “Estando à distância e não podendo comemorar o aniversário de outra forma, foi uma maneira de estarmos próximos nesta comemoração”, revela, ele que viu “boas recordações da história do clube”. “Os adeptos responderam em grande número e fico satisfeito por isso”, afirma.

A União foi fundada a 1 de abril de 1993, por Manuel Rodrigues, “com o intuito de dar oportunidades a ex-jogadores de futebol do lugar da Mata, bem como a outros jovens, para praticarem futebol”, explica Miguel Tavares, assegurando que, “desde cedo, as gentes do lugar da Mata se envolveram na atividade do clube”. “Também estávamos direcionados para a pesca desportiva e para o atletismo, mas o futebol foi sempre a nossa principal atividade, até como demonstram as fotos que nos foram enviadas, que mostram as nossas conquistas no futebol”, refere.

Miguel Tavares recupera a ordem cronológica da história da União da Mata para sublinhar que “o percurso de Eduardo Silva na presidência permitiu manter o clube em atividade”. “Um dos momentos mais emblemáticos foi a inauguração da nossa sede, porque é sempre bom ter casa própria”, afirma, recordando a estreia do clube nas provas da AFA, na época passada.

“Esse também foi um momento importante na história do clube, pelo salto competitivo que foi dado. Nos últimos sete anos temos visto que o clube tem uma franja de adeptos mais jovem, o que nos permite continuar a pensar em crescer por mais 27 anos. E as fotografias que recebemos, que mostram a nossa vitalidade, também nos fazem acreditar nisso”, conclui.

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