Miguel Ribolhos confessa-se uma “pessoa de amizades”, mas isso não lhe tolda o discernimento no momento de antever a nova época da AJ Angeja. O técnico chega ao clube de Albergaria-a-Velha para “consolidar processos” e tem uma visão pragmática para o conseguir. “Acredito num ano em cheio para o Angeja”, antevê, confiante.

Após um ano longe dos pavilhões, a única forma de “não cair na tentação de não cumprir com o plano de tirar o nível II de treinador”, Miguel Ribolhos deixou-se entusiasmar por um “grupo muito coeso de amigos que não deixam cair o Angeja” e aceitou a missão de ajudar à “estruturação do clube, a nível desportivo e de infraestruturas”.

Essa “consolidação de processos” marca o início de um “novo ciclo”, anui o técnico. “É uma progressão, o querer um bocadinho mais, e o clube reuniu as condições para que isso possa acontecer”, acrescenta Miguel Ribolhos, que tem como lema fazer “mais e melhor, ano após ano”.

Em Angeja, a meta não será diferente, mesmo que, no horizonte, surja uma 2.ª Divisão Distrital “cada vez mais forte e recheada de atletas com competências”. “Estamos a progredir a passos largos para que a diferença entre a 1.ª e a 2.ª Divisão seja cada vez menor”, acredita, ele que tudo fará para que a AJ Angeja faça a sua parte nesse encurtar de diferenças.

“Gosto de um estilo de jogo agressivo, que impeça os adversários de jogar, com intensidade, agressividade e rapidez com e sem a bola”, explica, mas há um plano B preparado caso falhe alguma dessas premissas. “Se não conseguirmos esses níveis, vamos ter uma estratégia em conformidade. Trabalhamos para esse patamar, mas estamos preparados para jogar o futsal no seu todo”, garante Miguel Ribolhos.

Plantel da AJ Angeja
Guarda-redes: Juba, Alexandre, Pedro Alves;
Fixo: Luís Alves, Valdo, Sérgio;
Ala: Márcio, Bento, Ruben, Cerqueira (ex-Clube de Albergaria), Neves, André;
Pivot: Alves, Fábio, Ricardo;
Universal: Bruno Reis.

Fotografia
Associação Juvenil de Angeja