Kayoa Tomo responde ao carinho dos portugueses com golos na quadra

Foi a figura da ARCA na segunda mão dos quartos de final da Prova de Acesso à Taça Nacional, perfazendo um “hat trick” no triunfo por 6-1 sobre o CD Cucujães, que permitiu à sua equipa alcançar um lugar nas meias finais da competição.  Kayoa Tomo exorta “uma grande reviravolta” do clube de Aguada de Baixo, ele que está há três anos em solo lusitano e se deslumbrou com “o carinho dos portugueses”.

O ala brasileiro recorda que, depois da derrota por 5-2 no jogo da primeira mão, “a equipa ficou com a sensação de que tinha capacidade para levar de vencida o Cucujães”, revelando que no mais recente jogo dos quartos de final, mesmo depois de a ARCA ter estado em desvantagem a partir do primeiro minuto, a equipa não deixou de acreditar na reviravolta.

“No primeiro jogo estivemos a vencer por 2-0 e podíamos ter feito um pouco mais. Depois dessa derrota percebemos que se estivéssemos ainda mais concentrados seria possível virar o resultado a nosso favor, e foi o que aconteceu no segundo jogo, porque tivemos muita posse de bola e dominámos o nosso adversário”, explica o jogador, confessando-se orgulhoso pela sua prestação. “Estava no sítio certo para marcar os três golos, mas ajuda muito ter jogadores de grande qualidade na equipa”, sublinha.

Kayoa Tomo admite que a vitória sobre o CD Cucujães “motiva ainda mais” a ARCA, acreditando que a equipa “pode fazer uma boa campanha” na Prova de Acesso à Taça Nacional. “Temos um grupo unido e muito ambicioso, mas também consciente das dificuldades nessa prova. Apesar disso, temos a confiança de fazer uma semi final de alto nível”, afirma.

O ala diz-se “entusiasmado com o futsal português” e com a experiência na ARCA, depois de uma carreira que começou no Brasil, o seu país de origem. “Alguns amigos portugueses incentivaram-me a vir para cá e, entretanto, surgiu a pandemia e decidi continuar a jogar em Portugal, também pela forma como foi acolhido e porque os portugueses são muito carinhosos. Gosto muito do país e das pessoas”, refere, acrescentando que as bases do futsal no Brasil “foram muito importantes” para a sua carreira.

“Joguei lá 12 anos como profissional e adquiri muita experiência, sobretudo no Palmeiras e no Santos. Há muita paixão e qualidade, mas também me sinto adaptado ao futsal português, onde espero jogar mais anos, porque também tem muita qualidade”, conclui.

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ARCA

20 de Maio de 2021
Vítor Hugo Carmo
geral@afatv.pt
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