O vice-presidente da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) faz um balanço do ano de 2022, essencialmente no que diz respeito à Aldeia do Futebol de Aveiro e à sua importância. “Ainda que apenas construída a primeira fase desta infraestrutura e com pouco mais de um ano de utilização, os objetivos foram claramente atingidos”, sublinha.

“Esta é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do futebol nacional e particularmente o futebol distrital. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) percebeu a importância e criou um fundo de financiamento específico para a implementação de uma academia em cada distrito. Soubemos aproveitar este incentivo financeiro e, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, conseguimos concretizar este projeto”, destaca Alberto Roque, explicando que “além de potenciarmos uma formação mais abrangente dos atletas dos nossos clubes, racionalizamos a logística inerente a todo o processo”, numa infraestrutura que “possibilita ainda a valorização da arbitragem e a formação de treinadores”.

Para o dirigente, “uma das componentes do desenvolvimento do futebol são infraestruturas de qualidade” à semelhança daquela que foi erguida pela AFA. “Contribuímos para esse desenvolvimento, tanto a nível da qualidade como em quantidade, e o crescimento do número de atletas é uma realidade”, regozija-se, salientando que “este resultado não é apenas da AFA, é também do esforço dos nossos clubes”.

Mesmo “em processo de formação”, a Aldeia do Futebol de Aveiro já recebeu “780 atletas de vários escalões masculinos e femininos”, bem como provas práticas de “280 formandos do curso de treinadores”. Para além disto, ali realizou-se “a festa do futebol feminino, em parceria com o desporto escolar, com cerca de 120 atletas”, e duas vezes por semana são “cerca de 45 os árbitros e respetivos monitores” que utilizam o espaço, que está “disponível para os nossos clubes e sociedade em geral, ainda que condicionada pela utilização da estrutura da AFA”.

Com ambição para o futuro, o objetivo passa por “construir a segunda fase da Aldeia de Futebol de Aveiro, ou seja, um pavilhão para o futsal, um campo para o futebol de praia e a nova sede da AFA”, garante Alberto Roque.

“Acreditamos que a centralização de todas as atividades maximiza a concretização dos nossos objetivos e minimiza os custos de funcionamento. Este investimento está em linha com a estratégia da FPF no que se refere ao melhoramento das infraestruturas, estando também em curso um programa de apoio direto aos clubes, cujo valor disponível para os emblemas da AFA é de aproximadamente de 500 mil euros”.

A concretização da segunda fase da obra, acrescenta o responsável, “irá permitir a consolidação do desenvolvimento e crescimento do futebol aveirense, o desenvolvimento dos talentos desportivos, a evolução do processo formativo dos nossos treinadores e da arbitragem, e, de forma articulada com o processo de certificação, potenciar ainda mais a valorização dos nossos clubes”.

“Estas infraestruturas são muito importantes, mas contamos com outros ativos valiosos, os colaboradores da AFA e os restantes agentes desportivos, particularmente os dirigentes dos clubes, sem os quais era impossível realizar estes objetivos”, conclui.