As quatro vitórias que o Azagães leva nas primeiras oito jornadas do Campeonato Grande Hotel de Luso têm na pontaria de Gazela o ponto em comum. O ala marcou em todas elas, mas não se vê como um talismã. “Primeiro está o sucesso da equipa”, diz, ele que cresceu como central no futebol e virou artista no futsal.

Tal como muitos jovens, Diogo Almeida decidiu tentar a sua sorte no futebol. Começou na Oliveirense, e ainda jogou por Sanjoanense, Soutelo e Arrifanense, sempre como defesa central. A sua compleição física deu origem ao apelido que ainda o hoje o carateriza. “Quando era mais jovem, era muito rápido, magrinho e alto. Ficou o apelido de Gazela”.

A passagem para sénior acabou por ser complicada, e, como no futsal o escalão de júnior lhe permitia jogar até aos 20 anos, acabou por trocar de modalidade. Foi treinar ao clube do qual é adepto, o Futsal Azeméis, e convenceu o treinador, Paulo Azevedo, a dar-lhe uma oportunidade.

“Fomos campeões distritais e vencemos a Supertaça. Isso deu-me o gostinho para continuar. Foi um amor à primeira vista”, mesmo que o início tenha sido difícil. “Perdia-me muito em campo. Tudo o que o futsal engloba foi complicado, mas todos me ajudaram muito. A minha sorte foi ter os meus colegas de equipa e o meu treinador”, refere.

A época passada foi a primeira enquanto sénior, e foi passada no estreante Cucujães, que deixou uma boa imagem na 2.ª Divisão Distrital. “Foi um ano de aprendizagem muito bom para todos”, que resultou no convite para regressar ao Futsal Azeméis.

Gazela “já sabia que ia ser emprestado ao Azagães”, e viu aí uma oportunidade para evoluir, já que iria passar do segundo escalão de Aveiro para o Campeonato Grande Hotel de Luso. O arranque de temporada foi complicado, “com muitas lesões, que prejudicaram a equipa nas primeiras três jornadas”, mas as coisas vêm melhorando nos últimos tempos. O clube leva três vitórias consecutivas no campeonato, e promete “lutar pelos objetivos definidos até ao final da época”.

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