Quando chegou ao Clube de Albergaria, na temporada passada, Peter Guedes definiu como objetivo criar na equipa um “espírito vencedor nas competições em que entrasse”. Dois anos depois, garantiu o primeiro troféu da história do emblema de Albergaria a Velha no futsal, a Taça Complementar da 2.ª Divisão Distrital. “Foi uma alegria imensa”, confessa o técnico.

O título foi garantido numa final, frente à AD Casal, disputada a duas mãos. Depois do empate a três golos no primeiro jogo, os albergarienses venceram em Castelo de Paiva por 6-4 e levaram o troféu para casa.

“Tínhamos como objetivo vencer esta taça e conseguimos. Foi um feito inédito no clube. Com mais de 30 anos no futslal, esta é a sua primeira taça”, sublinha Peter Guedes, que vê nesta conquista um estímulo para um futuro promissor.

“Quando ganhamos queremos sempre mais. Os jogadores já perguntam quando começa a pré-época e, durante a viagem de regresso de Castelo de Paiva, já falavam em subida de divisão. Isto dá um estímulo maior e mais responsabilidade, porque é um título”, refere o treinador, de 42 anos, que define como “próximo passo lutar por um objetivo mais aliciante, mas com os pés bem assentes na terra”.

Voltando à Taça Complementar, ela juntou as equipas que não se apuraram para a fase de subida ao Campeonato Grande Hotel de Luso. Ao Clube de Albergaria terá faltado um maior equilíbrio durante a primeira fase da 2.ª Divisão Distrital para poder lutar por esse objetivo de forma mais direta. “A equipa é muito jovem, fizemos grandes jogos, mas não fomos constantes”, explica Peter Guedes, para quem, “às vezes, a primeira fase pode não espelhar o que as equipas foram”.

“Fomos crescendo durante o campeonato e, numa altura em que sabíamos que não íamos conseguir a fase de promoção, sentimos o grupo muito focado. Isso fez toda a diferença e catapultou-nos para a vitória na Taça Complementar. Felizmente, conseguimos fechar a época com esta taça”, valoriza o treinador.

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Clube de Albergaria