Depois de terminar a temporada 2017/2018 no segundo lugar da fase de manutenção da 2.ª Divisão Nacional de futsal, o Silvalde encara a nova época com a motivação em alta. A missão, sabe Nélson Costa, não é fácil, mas “tem de haver uma ambição de fazer sempre melhor”, seja “em termos classificativos” ou numa vertente de “valorização dos atletas e do clube, de forma a cimentar a sua posição nos campeonatos nacionais”.

“A ideia que definimos, assim que começámos a preparar esta nova época, foi a de não nos cingirmos ao que tínhamos feito na última temporada”, sublinha o técnico, que pretende “evoluir a ideia de jogo” implementada.

Ainda assim, Nélson Costa não entra em loucuras, até porque, “se olharmos para a tabela, percebemos que, para fazermos melhor, temos de ir à segunda fase”. “Se encontrarmos projetos com as mesmas armas que as nossas, não teremos qualquer problema em assumir essa possibilidade, mas se tivermos dois projetos mais fortes sabemos que tudo fica mais difícil”, alerta, garantindo, porém, que o Silvalde irá “conseguir disputar todos os jogos, contra todas as equipas”.

Com várias contratações e renovações confirmadas, a formação de Espinho manteve a base do plantel, o qual está, para já, fechado. “A principal preocupação foi manter a base que nos tem permitido ter sucesso, valorizando os jogadores e fazendo-os ver a importância que têm para o clube. O esforço da direção foi grande, mas creio que temos conseguido valorizá-los”, vinca Nélson Costa, antes de revelar a estratégia por trás do mercado de transferências.

“O primeiro objetivo foi contratar um guarda-redes que nos garanta maior experiência em campeonatos nacionais, com capacidade para ter impacto imediato na equipa e dar-lhe tranquilidade. Paralelamente, pretendemos ter cinco ou seis atletas de primeira linha, que se enquadrem com a nossa ideia de jogo, porque pressionamos sempre muito alto e temos de ser eficazes nesse aspeto”, explica, sem esconder alguns percalços na construção do plantel.

“O primeiro problema que enfrentámos foi na baliza, porque tivemos de mudar todo o lote de guarda-redes. Tínhamos a necessidade de contratar um guarda-redes, mas depois, com a lesão grave do Bruno, em quem acreditamos muito, e com a saída do Cris, que quis mudar de rumo, tivemos de encontrar novas soluções. O que fica por resolver, para já, é a questão dos esquerdinos. Apenas temos um e ainda não conseguimos a solução ideal”, aponta, lembrando que, “num campeonato como este, com muitas equipas, em que só duas sobem e descem muitas, o objetivo principal de todas elas passa pela manutenção”. “Quanto mais cedo for conseguida, melhor”, conclui.

Para a nova temporada, o técnico tem garantida a continuidade de Mário Silva, Diogo Silva, João Lucas, Fábio Figueiras, João Vilaça, Diogo Barão, Paulo Sérgio Macedo, Ricardo Leite, Diogo Silva, João Teixeira, Pedro Ferreira e Bruno Fernandes, que se encontra lesionado, mas fará a recuperação no clube. A estes juntam-se Nuno Couto, proveniente da Juventude de Fiães, Rui Martins e Bruno Macedo, que chegam da Juventude de Gaia, Rui Costa, ex-Pinheirense, Daniel Silva, que representava o Granja, e Ivo Vieira, proveniente dos Sub-20 do Sangemil.