Ruizinho é um daqueles casos em que o rótulo de ‘jogador da terra’ melhor se aplica. O médio vive nas imediações do Estádio Maria Carolina Leite Resende Garcia, a casa do Arrifanense, clube que desde bem cedo lhe roubou o coração. “É completamente diferente vestir esta camisola. O carinho e a motivação são outros”, admite o autor de dois dos quatro golos com que os verde e brancos levaram de vencida o Mourisquense, na 18.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital.

Aos 25 anos, o médio, que se define como “um jogador de equipa e de trabalho”, está onde sempre quis estar, a defender, dentro do campo, o clube que sempre apoiou. Apesar de ter tido duas boas experiências em Canedo e uma mais curta em Cucujães, Rui Ferreira admite que “é completamente diferente vestir a camisola do Arrifanense”, pela qual dá o seu melhor, fim de semana após fim de semana.

No último, e apesar de não ser um jogador talhado para os golos, bisou na vitória da equipa de Arrifana diante do Mourisquense, por 4-0. “Dominámos o jogo e os golos acabaram por acontecer com naturalidade, apesar de apenas terem aparecido na segunda parte”, recorda o jogador, para quem, “apesar de ser muito bom marcar, o mais importante foram os três pontos”.

É que a situação da equipa na 1.ª Divisão Distrital obriga-a a pontuar de forma regular, após uma primeira metade de campeonato em que ficou “muito aquém do que pode fazer”, confessa o médio, mesmo que a qualidade fosse “sempre reconhecida pelos adversários”. Nas últimas duas jornadas, o Arrifanense derrotou dois adversários da metade superior da tabela, Macieirense e Mourisquense, um bom prenúncio para a segunda metade do campeonato.

“Estas duas vitórias, inteiramente justas e contra dois candidatos, são um bom princípio para uma segunda volta muito melhor. A equipa está muito motivada e o mérito é todos”, salienta Ruizinho, que espera continuar a escalar lugares na 1.ª Divisão Distrital.