Rui Santos é o defesa “oportunista” do GD Calvão

O GD Calvão estreou-se na 1.ª Divisão Distrital com uma vitória diante do FC Pinheirense por 4-1, num jogo em que o central Rui Santos assinou um “hat-trick”, fundamental para o triunfo da formação de Vagos. O defesa goleador considera-se um “oportunista” quando se trata de desfeitear os guarda-redes adversários.

O jogador, de 26 anos, admite que é “calmo e tranquilo” em campo e que gosta de “fazer o trabalho de qualquer defesa, que é roubar bolas”. Contudo, no jogo de estreia da 1.ª Divisão Distrital, Rui Santos foi decisivo no ataque, depois de cada uma das equipas terem convertido uma grande penalidade. O defesa marcou dois golos em dois minutos, ainda na primeira parte, e no segundo tempo sentenciou o jogo com o “hat-trick”, ele que diz ter vários recursos para acertar nas balizas adversárias. “Admito que sou um oportunista. Nos dois últimos golos aproveitei desatenções do guarda-redes, mas o primeiro foi bem diferente. Tivemos um canto contra nós e eu sprintei num contra-ataque até à área contrária. Depois foi só encostar”, conta.

Hoje, Rui Santos vive dias de alegria, mas nem sempre foi assim. Na última época, sofreu uma lesão grave, “uma rotura no tornozelo”, que o deixou fora de combate durante aproximadamente um ano, depois de uma época em que tinha marcado 10 golos pelo seu antigo clube, o CRAC. “Sou um jogador ambicioso e empenhado. Foi frustrante não poder dar o meu contributo à equipa, pela qual acabei por fazer apenas cinco jogos na época passada”, confessa, assumindo que o novo desafio no GD Calvão é entusiasmante. “Além disso, aceitei o convite porque já conhecia o treinador da época passada e também porque foram para o clube vários colegas com quem joguei no CRAC. Isso pesou na minha decisão”, revela.

Embora tivesse vivido momentos frustrantes, Rui Santos confessa que está “sempre preparado para a superação”, porque o que mais gosta é de jogar à bola. O defesa goleador recorda que “foi com o trabalho e o empenho semanal” que regressou à sua melhor forma, desejando, por isso, subir mais alguns patamares na sua carreira. “O GD Calvão tem legitimidade para ser um clube ambicioso, porque esteve na 2.ª Divisão e agora está na 1.ª Divisão. A nível individual, também quero melhorar. Trabalho todos os dias para evoluir. Quem sabe se, um dia, estarei a jogar no Campeonato SABSEG”, atira.

Entretanto, Rui Santos vai-se aplicando na sua formação. Está a frequentar o curso de Gestão de Empresas, um desejo que surgiu após a sua passagem pelo exército. “Fui 1.º cabo na base aérea de São Jacinto. A vida militar abriu-me novas perspetivas na vida, sobretudo porque aprendi a gerir melhor os recursos e senti melhorias a nível pessoal e profissional. Daí que a gestão de empresas possa vir a ser a área mais adequada para mim”, conclui.

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15 de Outubro de 2020
Vítor Hugo Carmo
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