Os penáltis tiveram um papel fundamental na decisão do novo campeão da 1.ª Divisão Distrital, feito que o SC Vista Alegre alcançou pela primeira vez na sua história, após derrotar o AC Cucujães, em Avanca, na final da competição.

A partida foi bem disputada de parte a parte e chegou ao fim com um empate a uma bola no marcador, marcaram Cancela e Pio Júnior, ambos de grande penalidade. No desempate por penáltis, o 'Talé' mostrou maior eficácia, vencendo por 7-6.

“Nos momentos mais difíceis, notou-se a resiliência e o espírito que a nossa equipa cultivou, desde o primeiro dia, para um objetivo ambicioso”, elogiou o treinador do SC Vista Alegre, Hugo Gomes, reforçando que “a ambição e o orgulho de querermos fazer mais e melhor do que no passado” conduziu os seus jogadores ao sucesso.

Já o capitão do 'Talé', Daniel Guedes, lembrou que foi necessário “muito trabalho, porque só talento não chega”, para o clube de Ílhavo celebrar o título de campeão da 1.ª Divisão, considerando-o uma “prenda mais do que justa para a equipa”.

Pelo lado do AC Cucujães, o treinador, Tiago Barroqueiro, elogiou “mais um jogo de enorme qualidade, com e sem bola”, da sua equipa. “Mas, de segundo para segundo, tudo muda. A poucos segundos de podermos levantar a taça, o Vista Alegre conseguiu empatar. Perdemos, mas saímos de cabeça erguida pelo que fizemos”, acrescentou.

Deco, o capitão da equipa do concelho de Oliveira de Azeméis, abordou uma “época muito dura e intensa”, que trouxe “uma grande alegria, pela subida de divisão”, mas que “não sorriu nas grandes penalidades” que definiram o campeão do segundo escalão de Aveiro. “Deixámos uma boa imagem, disso tenho a certeza, e conseguimos orgulhar os nossos adeptos”, concluiu o jogador.

Também João Matos Silva, árbitro que dirigiu o encontro, comentou um jogo que definiu como “bonito e correto”, no qual o trabalho da equipa de arbitragem teve “impacto direto” uma vez que o resultado ficou “decidido em dois lances capitais, de grande penalidade”. O árbitro referiu ainda que procurou “deixar jogar, mostrando poucos amarelos e atuando só quando foi necessário, visto o tempo útil de jogo ser uma preocupação”.

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Associação de Futebol de Aveiro