Redenção e glória na vitória em família do GD Ronda na Supertaça

Para o GD Ronda, a decisão da Supertaça do Futebol Popular de Espinho era vista como uma oportunidade de vingar o afastamento nas meias-finais da Taça Cidade de Espinho, às mãos da Quinta de Paramos, que haveria de conquistar o troféu. “Esse jogo estava-nos atravessado”, admite Filipe Maté, que fechou uma contagem iniciada pelo irmão, Joel. O 4-2 registado no final permitiu ao emblema de Guetim encerrar da melhor forma uma “época excelente”, sublinha o experiente defesa.

A derrota diante da Quinta de Paramos, nas meias-finais da Taça (3-2), ainda se encontrava bem presente na memória coletiva do plantel do GD Ronda, que estava avisado de que teria de entrar em jogo “concentrado para não voltar a acontecer” o desfecho do encontro disputado no mês passado.

O primeiro sinal foi dado por Joel Maté, que abriu o marcador logo aos 14 minutos. Miguel Neves, Ricardo Oliveira e Filipe Maté completaram o resultado para o GD Ronda, que viu Manuel Costa e Tsubasa, este último de grande penalidade, reduzirem a diferença.

“Fomos superiores. Os golos surgiram após jogadas bonitas”, sintetiza Filipe Maté, que fez com o irmão, Joel, uma sociedade do golo que se revelou decisiva para a conquista da Supertaça. “O mais importante é ganhar. Podendo acrescentar um golo meu ou do meu irmão ficamos mais felizes”, assume.

Para estes dois defesas, acertar com as balizas adversárias já se tornou hábito. Se Joel é especialista na bola parada, Filipe gosta de subir no terreno e surpreender no ataque. “A bola vem ter comigo para encostar, mas até gosto mais de dar a marcar”, diz.

Lá em casa, a sua filha foi quem mais exteriorizou a felicidade pelo feito do último domingo. “Está contente por o GD Ronda ter ganhou e pelo pai ter marcado um golo”, conta Filipe, que tem com o irmão uma relação de forte cumplicidade. “Damo-nos muito bem, mas não falamos muito de futebol. Falo mais durante o jogo. Como sou mais velho, peço-lhe para ter cabeça e não ligar às bocas de fora”, explica o jogador, de 34 anos, que só vai deixar o futebol “quando não puder das pernas”.

O balanço da época é “excelente”, refere Filipe Maté, até porque "o GD Ronda ganhou tudo menos a Taça de Espinho”. “Ganhámos o prémio de melhor marcador, melhor defesa, melhor guarda-redes e disciplina”, enumera o defesa, que não esquece a participação na Taça de Aveiro PECOL, na qual a equipa chegou às meias-finais no ano de estreia. “Se tivéssemos ganho seria histórico”.

Fotografia
G. D. Ronda

19 de Junho de 2019
Rui Santos
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