Programa “Grassroots” mantém-se em futebol e futsal

Numa altura em que se caminha a passos largos para o iníco da temporada 2022/23, a Associação de Futebol de Aveiro (AFA) continua a preparar a sua ação e organização. Depois de anunciada a aposta na qualificação formativa e organizativa dos clubes que vão disputar as competições de elite da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), bem como a maior abrangência da vertente de futebol de 9, a entidade que gere e regula o futebol, o futsal e o futebol de praia de Aveiro garante a continuidade, no próximo ano, do programa “Grassroots” que vigora nos escalões de base de futebol e de futsal.

Em articulação com a UEFA e com a Federação Portuguesa de Futebol, e no âmbito do princípio da igualdade e de oportunidade, a AFA mantém a iniciativa até ao escalão de Sub-10 (Benjamins B) em futebol e até ao escalão de Sub-9 (Traquinas) em futsal, com o objetivo principal de “continuar a desenvolver as duas modalidades no distrito de Aveiro”.

“É fundamental desenvolver o futebol e o futsal no distrito de Aveiro, promovendo-se em simultâneo o espírito desportivo e os valores educacionais, culturais e humanitários entre os jogadores, os treinadores, os dirigentes e os diretores pedagógicos”, salienta o Gabinete Técnico da AFA, numa ideia partilhada por Filipa Marques, que há dois anos se aventurou na função de diretora pedagógica:

“Nos escalões de base, este projeto é assente em valores de igualdade, respeito e responsabilidade. Isto é fundamental para os jovens, não só no futebol, mas em toda a vida, porque eles transportam estes valores para o seu dia-a-dia. Muito mais que o futebol em si, nos escalões de base o importante são estes valores. Conseguimos construir com os nossos meninos muitas coisas assentes nesses valores”.

O programa “Grassroots” é entendido, segundo a carta de princípios da FPF, como a “área de desenvolvimento que enquadra todo o Futebol não profissional e não-elite”, incorporando a prática “desde as idades mais baixas aos veteranos, passando também pelas populações especiais”, e para Filipa, a direção pedagógica da equipa em que o filho Salvador jogava “foi uma descoberta”.

“Não sabia para o que ia e só depois conheci o projeto, os valores e tudo o que estava por detrás”, explica, assegurando, hoje, que se trata de “uma função muito especial”.

“Temos de estar dispostos a dedicar-nos aos meninos, mas é também muito gratificante, porque a generosidade e o reconhecimento deles não têm preço”, justifica, garantindo que “a existência de uma linha orientadora por parte da AFA torna tudo melhor”, uma vez que torna possível “elucidar e mostrar o caminho a seguir com as crianças”.

28 de Julho de 2022
Instagram AFA
Notícias Relacionadas
Categorias
Tags
Facebook
Notícias Mais Lidas