Primeiro "póquer" da carreira é só mais um tributo de Miguel Branco ao AC Luso

A vitória do AC Luso diante do Always Young (7-4), para a 2.ª Divisão Distrital de futsal, entra diretamente para o álbum de memórias de Miguel Branco, por ter conseguido o primeiro 'póquer' da carreira. “Foi qualquer coisa de extraordinário. Vou recordá-lo durante muito tempo”, assume o universal do emblema da Mealhada, de 25 anos, que nunca vestiu outra camisola ao longo da carreira que vem construindo nas 'quadras'. “É onde me sinto feliz e não me vejo a jogar futsal em mais lado nenhum”, garante.

Assumindo que, até ao último sábado, “o máximo (de golos) que tinha conseguido (marcar num jogo) tinham sido dois”, Miguel não esconde a satisfação pelo momento que viveu no jogo frente ao Always Young. “Os meus colegas deram-me os parabéns. Alguns deles nem tinham reparado que tinha feito quatro golos, pensavam que tinham sido só três”, conta, por entre sorrisos.

O AC Luso somou a segunda vitória consecutiva na Zona Sul da 2.ª Divisão, que lidera, isolado. Ainda assim, não conseguiu evitar um final de jogo um tanto ou quanto anárquico. É certo que, nos últimos três minutos, Miguel Branco completou o 'póquer' com dois tentos consecutivos, mas, em contrapartida, a equipa acabou por sofrer três golos durante o mesmo período.

“Nota-se o facto de a equipa ser muito jovem. Tirando eu e o Tomás, o guarda-redes, a média de idades devia de ser entre os 18 e os 19 anos. É normal acontecerem esses golos”, explica o universal, que prefere valorizar a resposta que o AC Luso foi capaz de dar a uma entrada em falso no campeonato, marcada pela derrota caseira frente ao CC Barrô.

“Começámos com uma derrota, mas ganhámos o segundo jogo e, agora, conseguimos uma vitória mais folgada. Isso demonstra que estamos a começar a engrenar e a entrar num bom rumo”, diz, acrescentando que a equipa “ainda não está perto sequer do que pode fazer, mas a nossa atitude mostra que estamos cá para lutar e tentar fazer o melhor campeonato possível”.

Analista de dados, Miguel tem em João Matos, “um líder”, e Alex Merlim, “pela forma como joga”, as suas referências numa modalidade em que não se vê a representar outro clube que não o AC Luso. “Sempre me deu tudo o que precisava, desde pequeno. Merece, como retorno, que eu dê tudo pelo clube”, sublinha, antes de partilhar o sonho que gostava de cumprir no futsal: “Gostava de conseguir ganhar um troféu por este clube, por todos os bons momentos que passei”.

ACD Gião e GD Gafanha B só sabem ganhar
A vitória do AC Luso diante do Always Young permitiu-lhe fugir no topo da Zona Sul da 2.ª Divisão Distrital. Isso porque a ADREP empatou diante do CAP Alquerubim (4-4) e a ADC Vila Nova de Monsarros foi derrotada na casa do GD Beira-Ria B (6-5), num jogo em que Duarte Leal completou um 'hat-trick' pela equipa da Gafanha do Carmo.

Na Zona Norte, a líder, ACD Gião, manteve o registo imaculado em Arouca, onde venceu por 2-4, com André Sousa a apontar três dos golos gionenses na partida. A AD Couto Mineiro levou de vencida o SC São João de Ver (2-3) e a ADEC Futsal somou o primeiro triunfo na prova, na receção à AD Casal (4-3).

Por fim, na Zona Centro, o GD Gafanha B isolou-no comando da tabela graças ao triunfo frente ao Clube de Albergaria (2-1), em conjugação com o desaire do CCDR Fundo de Vila frente à ACR Vale de Cambra (3-4). Já o GCR Telhadela estreou-se a vencer na prova em Angeja (2-4), num jogo em que Rui Mortágua bisou.

Fotografia
Edson Fonseca

23 de Outubro de 2024
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