Primeiro a bicicleta, agora um “bis”. Miguel Mendonça dá ritmo à recuperação do Oliveira do Bairro SC

A vitória, no último fim de semana, frente ao AC Cucujães (3-1) confirmou o bom momento do Oliveira do Bairro SC no Campeonato SABSEG, e também o vivido por Miguel Mendonça, que depois de ter apontado um golo do outro mundo, a abrir 2025, bisou pela primeira vez esta época. Só de pensar que, há um ano, chegou a deixar o futebol...

Na primeira jornada disputada este ano, na casa do SC Espinho, Miguel assinou um dos momentos altos da temporada. A passe de Binita, levantou a bola e, de pontapé de bicicleta, selou o triunfo dos 'falcões', que dessa forma largaram a última posição.

“Se não foi o melhor (golo da carreira), foi dos melhores”, atira o avançado, que recorda outro, apontado ao FC Porto, no Olival, quando representava os Sub-19 do SC Beira-Mar, “que também tem um significado importante”. “Também já marquei de pontapé de bicicleta na formação, mas talvez este tenha sido o melhor”, lá acaba por admitir, enquanto fala de um “movimento caraterístico”, que pratica com frequência nos treinos.

“Já fui o melhor jogador de um torneio de futebol de praia. Alguns colegas já me chamam de 'bicicleta'”, conta, entre sorrisos, o fã de Neymar e Ricardo Quaresma, tudo mal boa de bola.

Miguel Mendonça emerge na melhor fase do Oliveira do Bairro SC esta época, com duas vitórias e um empate nos últimos três jogos. “Estamos com o grupo unido, a trabalhar muito bem. O treinador novo tem-nos dado muita confiança e as coisas têm corrido bem”, nota, sem esquecer uma primeira volta com “muito azar”, um fator decisivo para a troca de treinador.

Zé Carlos, que começou a época em Paços de Brandão, regressou a uma casa que conhece bem, o que ajudou a acelerar o processo de transição e a chegada dos bons resultados. “Estamos a conseguir dar a volta por cima. No jogo anterior (com o FC Pampilhosa) sofremos no último minuto, ou seja, podíamos estar com três vitórias seguidas, que era muito bom para nós. A equipa está mais confiante e vamos garantir a manutenção”, atira o atacante, esperançoso.

Licenciado em gestão, Miguel trabalha na empresa do pai. Há sensivelmente um ano, as exigências da vida profissional sobrepuseram-se e levaram-no a deixar o futebol. “Já não tinha aquela paixão, mas em janeiro (do ano passado) voltei. Pediram-me muito e o 'bichinho' voltou”, conta. O futebol agradece.

Fotografia
Marta Figueiredo

23 de Janeiro de 2025
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