João Facão, treinador do GD Calvão, quer uma equipa a “pensar em grande” na temporada que se avizinha, mesmo esperando uma 1.ª Divisão Distrital “mais difícil do que a do ano passado”, tanto pelos clubes que baixaram do Campeonato SABSEG como por aqueles que foram promovidos da 2.ª Divisão.

“Apesar de ser muito difícil, os objetivos são claros: ficar entre os primeiros cinco lugares. Vamos fazer por isso”, atira um treinador ambicioso por natureza. “Procuro incutir nos jogadores e no seio do clube uma mentalidade vencedora. Faz-nos bem pensar em grande”, atira, enquanto promete uma equipa que vai “entrar para ganhar” em cada jogo.

Grande parte da confiança numa época positiva reside na forma como o GD Calvão terminou a temporada transata. Em toda a segunda volta da Zona Sul da 1.ª Divisão, perdeu apenas três jogos, o que lhe permitiu fechar a competição num tranquilo oitavo lugar.

“Saíram três jogadores importantes, mas os reforços que vieram são igualmente bons. Agora, é uma questão de trabalho”, refere João Facão, que vê na “união e na entreajuda” duas das principais armas da equipa do concelho de Vagos. “Deduzo que haja (união) em todo o lado, mas nunca vi igual ao que acontece aqui. Os adeptos também ajudam muito”, constata.

Esse espírito de comunhão será importante para enfrentar uma 1.ª Divisão Distrital que será nivelada por cima e “com certeza mais difícil”. “As equipas que desceram do Campeonato SABSEG e as que subiram da 2.ª Divisão são diferentes. Falo no Anadia e no Beira-Mar, mas também no Antes, que é uma equipa espetacular. Depois há o Estarreja e o Fermentelos. Não desfazendo nenhuma das outras equipas, estas têm nomes sonantes e uma estrutura diferente”, explica.

Fotografia
Grupo Desportivo de Calvão