Paulo Gonçalves: “Não temos o escape do futebol e isso mexe com as nossas rotinas”

O defesa central do GD Fajões, que compete na liga de futebol popular de Ovar, está a trabalhar num período em que a maior parte da população está em distanciamento social. Paulo Gonçalves é técnico de recuperação de eletrodomésticos, mas admite que o futebol é o escape que necessita para tornar os seus dias bem melhores.

O jogador, de 27 anos, não se sente desprotegido pelo facto de ter de sair à rua para trabalhar, até porque está a cumprir “as diretrizes da empresa no que toca às normas de proteção e segurança”. “Felizmente para a minha saúde mental que estou a trabalhar, porque acredito que não deve ser fácil lidar com o facto de se estar tanto tempo em casa. Além disso, tenho de usar proteção no trabalho e, por isso, sinto-me mais seguro”, admite.

O defesa, que fez a sua formação na JD Carregosense, passando depois pelo FC Macieirense, está há sete anos no GD Fajões e confessa que o futebol é a melhor forma de preencher a sua rotina. “Sinto muitas saudades, porque são muitos anos de futebol. É a primeira vez que acontece algo como esta pandemia, que afeta quase todas as áreas. Se a rotina às vezes é chata, sem o futebol acaba por ser muito mais. Nós, jogadores, não temos esse escape e isso mexe com as nossas rotinas”, sublinha, ele que vai compensando essa ausência com a prática de exercício físico. “Procuro, todos os dias, treinar com o meu irmão, que joga nos benjamins do clube. É o meu parceiro e treinamos todos os dias, com umas corridas e exercícios com bola”, revela.

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10 de Abril de 2020
Vítor Hugo Carmo
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