O “pai” Bubu não teve paciência para o futebol e agora só quer bola no pé no futsal

Cresceu no bairro de Ramalde, no Porto, onde começou a jogar futsal com os amigos. Bubu ainda experimentou o futebol, mas “não tinha paciência” para estar muito tempo sem a bola no pé. O futsal resolveu-lhe o problema e, agora, com a camisola da PARC, continua a fazer o que mais gosta. É o mais velho da equipa e o restante plantel até lhe chama pai.

O fixo/ala, de 31 anos, está na terceira época ao serviço da equipa de Pindelo, no concelho de Oliveira de Azeméis, e já conta sete golos na atual edição do Campeonato Grande Hotel de Luso, ele que, na última jornada, inaugurou o marcador na vitória por 3-1 no reduto do FC Arouca. “Sinto-me bem fisicamente. Têm-me saído bem os golos e os meus colegas têm contribuído para isso. O mais importante é a equipa ganhar e seguir o seu caminho. Dou mais valor às vitórias do que aos golos”, admite.

Bruno Ferreira, que jogou várias épocas na AJ Fiães antes de rumar à PARC, ganhou a alcunha de Bubu no bairro de Ramalde, no Porto, precisamente onde começou a jogar futsal com os amigos, que o associavam a uma personagem de manga, um estilo de banda desenhada japonês. “Não é que tivesse semelhanças, mas naquela altura os miúdos gostavam. Aliás, também me chamavam Dragon Ball”, recorda.

Foi no período da infância que o jogador decidiu fazer um treino numa equipa de futebol, experiência efémera que deu a certeza a Bubu de que o futsal era a sua praia. “A adaptação não foi muito boa, porque não tive muito tempo de bola no pé, que é o que gosto de fazer quando jogo. Não tinha paciência para estar distante dos meus colegas para receber a bola. Não fazia sentido, porque eu gosto de ter bola”, conta.

Na equipa de Pindelo, o fixo/ala sente-se “confortável a jogar com jogadores mais jovens”, ele que é o mais velho do plantel. “Às vezes chamam-me pai, na brincadeira, mas até aprendo algumas coisas com eles. Temos um grupo muito unido, e os jogadores ouvem os conselhos uns dos outros. Essa união permite-nos ter o registo 100% vitorioso, que é também fruto de muito trabalho”, conclui.

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25 de Novembro de 2021
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