O grito libertador de André Duarte no regresso às vitórias do CD Estarreja no Campeonato SABSEG

Assim que André Duarte viu a bola por si cabeceada beijar as redes da baliza adversária, despiu a camisola e soltou um grito pleno de vigor, preso durante as 12 jornadas seguidas em que o CD Estarreja falhou o objetivo da vitória no Campeonato SABSEG. “Estávamos a precisar disto para conseguirmos virar a situação”, acredita o avançado, que marca há três jogos consecutivos. “Tenho ajudado a equipa com golos, mas ela também me tem ajudado. Só assim podemos colher frutos”, sublinha.

O duelo com o SC Alba (1-0), a contar para a ronda 16 da Divisão de Elite aveirense, seguiu o rumo de tantos outros, esta temporada, para o CD Estarreja, com o equilíbrio a reinar. Sentia-se que o jogo acabaria decidido no detalhe, e foi de uma bola parada que nasceu o único golo, apontado por André Duarte, em cima do minuto 90. “Foi um final de jogo diferente”, confessa o avançado, que colocou um ponto final numa longa série da equipa sem ganhar para o Campeonato SABSEG, que se prolongava desde finais de setembro do ano passado.

Até por aí, as celebrações efusivas que se seguiram ao golo não surpreenderam. “Podemos dizer que tanto o festejo como o grito acabaram por ser mais pela situação em que a equipa se encontrava e pelo que significava ganhar este jogo”, explica André, que fala numa vitória ansiada “há algum tempo, mas que estava a tardar”.

“Nos 12 jogos em que não ganhámos, disputámo-los até ao último minuto. Empatávamos ou perdíamos pela margem mínima. Acredito que em alguns momentos faltou-nos um pouco de experiência, fruto de termos uma equipa bastante jovem, mas noutros também faltou alguma sorte”, que lá sorriu ao CD Estarreja no último domingo: “Neste jogo, se calhar, não tivemos tantas oportunidades, mas fizemos um golo e não sofremos”.

André Duarte conta que a equipa encarou o primeiro jogo de 2024 com redobrada ambição. “Quisemos começar o ano da melhor maneira, sabendo da importância que o jogo trazia. Se ganhássemos, ultrapassávamos um adversário direto e, possivelmente, dávamos um salto na tabela, que foi o que aconteceu. Tendo sido aos 90 minutos, ainda acabou por saber melhor”, atira o jogador.

Agora há que “continuar a acreditar na ideia (de jogo), porque estamos no caminho certo”, sente o melhor marcador do CD Estarreja no campeonato, a par de Rui Silva, com seis golos.

Confessando que ambiciona “chegar o mais longe possível na carreira, ainda para mais sendo ainda jovem”, André Duarte, de 23 anos, não fecha a porta a qualquer cenário, mesmo que se sinta realizado com o percurso que vem construindo até aqui: “Vou desfrutando do momento. Se as coisas tiverem de acontecer, será naturalmente, mas se não acontecerem posso dizer que estou contente com o que tenho feito”.

Fotografia
Agostinho Almeida | aa.sportpix

11 de Janeiro de 2024
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