Miguel Simão é um “quarentão em forma” que se destacou na vitória do FC Barcouço

Após uma paragem de dois anos, Miguel Simão está de regresso ao futsal e, na 2.ª jornada do Campeonato Grande Hotel de Luso, mostrou que, aos 42 anos, ainda é decisivo, ele que marcou o golo da vitória do FC Barcouço, por 2-1, diante do CRECUS. O ala garante que é “um quarentão em forma” e defende que o mais importante “é a paixão pela modalidade”.

Miguel Simão chegou ao FC Barcouço depois de ter aceite o convite de Vítor Hugo, técnico a quem o ala quer prestar uma homenagem “continuando a jogar”. “Foi por ele que regressei ao futsal, mas infelizmente ele partiu. Perante isso, e pela confiança que depositou em mim, só posso pensar em concluir a época, porque julgo que é uma forma de o homenagear”, explica, sublinhando que “a vitória sobre o CRECUS foi bem construída”. “Tivemos posse de bola e várias oportunidades de golo e eu acabei por tirar partido de estarmos a jogar com o guarda-redes na frente para fazer o golo da vitória”, lembra.

O jogador desenvolve a sua profissão na área da pirotecnia, mas o facto de lidar com produtos químicos explosivos não o assusta. Apesar disso, a sua atividade impediu-o de jogar futsal nos últimos dois anos, ele que começou a sua carreira desportiva no futebol. “Só comecei a jogar futsal aos 25 anos e custou-me parar. Sentia o bichinho para voltar e ainda bem que aconteceu”, admite, ele que no futebol passou por clubes como o Marialvas, Ala Arriba e Cadima, ingressando depois no futsal para vestir a camisola de Tocha, Vilarinho do Bairro e Prodeco.

Aos 42 anos, o ala admite que continua motivado para jogar e diz-se “preparado para aguentar o ritmo do campeonato”. “É o mesmo que jogar com 20 anos, porque o que me move é a paixão pela modalidade. Até à data sinto-me um quarentão em forma”, afirma.

Miguel Simão realça ainda o bom ambiente no grupo do FC Barcouço, onde “a idade não conta”. “Somos todos crescidos e o plantel até nem é muito jovem, infelizmente. Não é por ser mais velho que me respeitam mais. Há é respeito por todos, porque também temos um grupo experiente no futsal e que pode vir a tirar proveito disso para superar os adversários. Foi precisamente o que aconteceu nos dois jogos que já realizámos”, conclui.

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29 de Outubro de 2020
Vítor Hugo Carmo
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