Golos de Joel dão ânimo ao candidato ACRD Mosteirô

Foi figura numa das vitórias mais expressivas da 3.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital, nada a que não esteja já habituado. Joel Barbosa fez três dos seis golos com que a ACRD Mosteirô derrotou o Macieirense (6-1), e subiu à liderança da lista dos melhores marcadores do campeonato. “Já fiz muitos 'hattrick', e sempre fui o melhor marcador da minha equipa”, lembra o avançado, que dá voz à candidatura do clube arouquense pelo título.

Depois de duas vitórias pela margem mínima, a ACRD Mosteirô subiu a parada na terceira jornada. “Foi uma tarde em que começámos bem e marcámos logo dois golos”, recorda Joel, que só entraria na história do jogo mais tarde. “O adversário reduziu, mas fomos para cima, para resolver o jogo o mais cedo possível”, e aí o avançado fez por sobressair. “Fiz o 3-1 e ainda marquei mais dois”, em muito devido à “equipa adversária ter acusado o desgaste de jogar no relvado”, algo que vem sendo recorrente.

“Em casa, temos marcado muitos golos na segunda parte, porque os adversários não aguentam fisicamente. Eles estão habituados a jogar no sintético, e no relvado é muito mais pesado”, explica Joel, um jogador talhado para tirar partido desse pormenor: “Como sou rápido, consigo isolar-me muitas vezes e fazer golos”.

E já vão cinco esta época, que o colocam no topo da lista de artilheiros da prova. “Estou habituado a fazer dois ou três golos por jogo”, diz, mas o seu recorde pessoal foi batido com a camisola do S. Roque, e logo a dobrar: “Já fiz cinco golos num só jogo duas vezes. Foi contra o Requeixo (5-1), numa tarde em que tudo o que chutava era golo, e contra o Palmaz, quando ganhámos 10-0”.

A cumprir a segunda temporada na ACRD Mosteirô, Joel Barbosa procura ajudar, com golos, à luta assumida pelo clube desde o início. “Queremos subir de divisão e ser campeões”. “Reforçamo-nos, começámos bem mas podemos melhorar muito mais”, acredita o atacante, que espera “alcançar o objetivo o mais rápido possível”.

Aos 24 anos, Joel é obrigado a encarar o futebol “como um hobby”, pois conjuga-o com o emprego numa empresa de moldes, mas não esconde que, “quando sacrificámos os tempos livres pelo futebol, é porque ainda pensamos que, com um pouco de sorte, podemos dar o salto”. Com golos, o sonho fica mais perto de se tornar real.

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3 de Outubro de 2017
Rui Santos
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