Quando era mais novo, a fisionomia de João Tavares levou o seu pai a dar-lhe o nome pelo qual ainda hoje é conhecido no futebol. “Ele dizia que eu parecia um cotonete a jogar, porque era magrinho. Não desgostei, é diferente”, conta o avançado do Fermentelos, que leva dois golos nas duas primeiras jornadas da 1.ª Divisão Distrital. Por entre sonhos e ambições, espera chegar ao final da temporada com um sorriso no rosto, sinal de que os objetivos tinham sido cumpridos.

Isso implica somar vitórias a cada fim de semana que passa, e a verdade é que os ‘leões da Pateira’ não têm facilitado neste início de temporada. Com duas vitórias nas duas jornadas entretanto disputadas, registo que só o Vista Alegre consegue acompanhar, a equipa segue no topo da tabela, mantendo intactas as ambições para esta época. “Temos muita qualidade e estamos a lutar por um objetivo, o de conseguirmos o maior número de vitórias possível. No final, esperamos que nos sorria a subida ou o próprio campeonato”, atira Cotonete, ele que marcou nos dois jogos já realizados.

“Prefiro assistir, mas sempre tive as minhas oportunidades e não as vou desaproveitar” atira o avançado, que atua preferencialmente pelo lado esquerdo. Em Antes, o seu golo valeu o empate a dois golos, tendo o seu homónimo no plantel, João Tavares, selado o triunfo no segundo tempo. “Não estávamos nos nossos dias. Talvez tenhamos tido um bocadinho de excesso de confiança no início, mas o Antes também estava bem organizado”, admite.

A cumprir a terceira época em Fermentelos, o atacante conta que evoluiu bastante na Pateira, “sobretudo a nível tático”, algo que, espera, o pode ajudar a abrir portas no futuro. “Quero chegar o mais longe possível. Limites não há, mas o Campeonato de Portugal seria um bom começo”, atira o jovem, de 23 anos, que trabalha numa empresa de vidro.