A Associação de Futebol de Aveiro (AFA) associa-se às congéneres de Coimbra, Porto e Viseu na criação de competições interdistritais de futsal feminino, que pretendem promover a modalidade nos vários distritos. Estão garantidas provas nos escalões sénior, Sub-17 e Sub-15.

O Campeonato Interdistrital Feminino referente à mais alta faixa etária agrega a AFA e a AF Coimbra e contará com nove equipas participantes. AD Arsenal de Canelas, SC S. João de Ver, ARCA e ADRC Ribeira Azenha são as representantes aveirenses, sendo que Domus Nostra, Tabuense Futsal, São João, Norte e Sôr e Casa do Povo de Miranda do Corvo serão as formações conimbricenses em prova.

O arranque está previsto para o dia 1 de outubro e serão disputadas, no total, 18 jornadas. Pode consultar o calendário completo aqui.

Segundo André Sapata, coordenador técnico da AFA para o futsal, a criação desta competição parte da “vontade de alterar o paradigma do futsal feminino distrital, que nos últimos anos tem vindo a perder equipas e que nesta época desportiva fez com que só tivéssemos 4 equipas inscritas”, mas, sobretudo, da “oportunidade de criação de um contexto desportivo mais estimulante e competitivo para as equipas da AFA”.

Com o objetivo claro de “revitalizar o futsal feminino”, os responsáveis aveirenses encontraram na AF Coimbra o parceiro ideal para a prova, já que a associação “também tinha poucas equipas inscritas”.

“Em conjunto decidimos ser a melhor solução para todas as partes e estabelecemos contacto com os clubes que desde a primeira hora mostraram agrado com esta solução”, explica André Sapata, assumindo a intenção de garantir que a “base alargada de atletas da formação tenha um futuro de continuidade dentro da modalidade”.

A competição de Sub-17, por seu lado, junta 10 clubes da AFA, da AF Porto e da AF Viseu – quatro de Aveiro, cinco do Porto e um de Viseu –, num formato competitivo em que todos jogam entre si a duas voltas, enquanto a prova de Sub-15 será jogada entre equipas da AFA e da AF Porto, estando prevista para breve a definição do calendário e do formato competitivo.

“Isto permite-nos sair da nossa zona de conforto e possibilita às equipas, que de outra forma poderiam não ter essa possibilidade, a oportunidade de defrontar formações de outros distritos, comparar realidades e trocar experiências desportivas, que com toda a certeza farão crescer as nossas atletas e os nossos clubes”, destaca o responsável, que sublinha, ainda, “a criação de campeonatos mais competitivos, evitando o resumir das competições distritais a provas pouco motivantes com um número reduzido de equipas”.

“Estas provas vêm trazer motivação a quem estava resignado, e acreditamos poder ser um ponto de partida para podermos a médio prazo ter mais equipas a participar nas nossas provas seniores”, conclui.