E vão quatro empates consecutivos do Feirense na Liga NOS. O mais recente aconteceu em Vila do Conde, casa do Rio Ave, a zeros. Apesar de os fogaceiros permanecerem abaixo da “linha de água”, Nuno Manta Santos defende que, nesta fase do campeonato, “mais vale somar do que sumir”.

O pré-jogo dos azuis foi como que o prolongamento de uma fase complicada que a equipa atravessa, no que toca a baixas por problemas físicos. Aos lesionados Caio, Tiago Mesquita, Luís Machado, Edson Farias e João Silva juntou-se o guardião Bruno Brígido, devido a uma pneumonia. Avançou Alampasu para onze, habitual terceira escola de Nuno Manta Santos para a baliza dos fogaceiros, e Bozi, dos Sub-23, sentou-se no banco de suplentes.

Com tantas contrariedades, poder-se-ia pensar que o Feirense entraria algo nervoso no jogo, mas não foi isso que se viu no Estádio dos Arcos. Com uma linha defensiva concentrada e um meio-campo bem oleado, a equipa de Santa Maria da Feira não só controlou os ímpetos ofensivos do Rio Ave, como também colecionou algumas boas oportunidades para marcar. As melhores foram desperdiçadas por Valencia, a fechar cada uma das partes, que viu Leo Jardim opor-se-lhe com categoria. Do outro lado, só Buatu fez tremer a muralha defensiva azul, que teve no estreante Alampasu um homem seguro.

“Sabíamos que era importante somar pontos, e conseguimos um”, referiu Nuno Manta Santos, após a partida. “Se fosse noutra altura do campeonato diria que era positivo, mas queríamos mais", completou o treinador do Feirense, que salienta que a sua equipa teve “mais foco na baliza” e “as mais flagrantes oportunidades para marcar”.

“Nos últimos quatro jogos, não perdemos. Com uma vitória as coisas vão, certamente, alterar-se. Não vamos atirar a toalha ao chão”, promete o técnico fogaceiro.

O conjunto de Santa Maria da Feira regressa à competição na próxima segunda-feira, dia em que recebe o Vitória Sport Clube. O encontro arranca às 21h15, no Estádio Marcolino Castro.

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