“Um testemunho de excelência, dedicação e paixão pelo ofício de arbitragem”. É deste modo que Eduardo Coelho encara a nomeação para o Mundial de futsal que se joga entre os dias 14 de setembro e 6 de outubro, no Uzbequistão, no qual se tornará no árbitro com mais presenças em fases finais de um Campeonato do Mundo. “É um reconhecimento não apenas do talento, mas também da integridade e do meu trabalho, dedicação e consistência na arbitragem ao longo dos anos”, sente.

Natural de Oliveira de Azeméis, Eduardo Coelho prepara a nona participação em grandes competições de seleções. São cinco Europeus e, contando já com o torneio no Uzbequistão, quatro Mundiais, sendo que o árbitro dos quadros da Associação de Futebol de Aveiro não falha uma fase final desde 2016.

“É uma honra representar Portugal e a comunidade de árbitros em tantas edições do Mundial de futsal. Cada presença é uma oportunidade de mostrar o melhor da arbitragem portuguesa e contribuir para o sucesso do torneio”, refere Eduardo Coelho, para quem “ser convocado repetidamente para competições de alto nível é uma realização que vai além do sucesso profissional padrão”.

Aos 44 anos, mantém um nível altíssimo, que apenas uma “preparação contínua e rigorosa” é capaz de proporcionar. “Manter-me em excelente forma física, estudar constantemente as leis de jogo e regulamentos e analisar jogos para entender as suas tendências” faz parte do quotidiano de alguém apaixonado pelo que faz e que tem no “apoio incondicional da família e dos colegas” um fator “fundamental para esta longevidade”.

Eduardo Coelho encara a presença no Mundial do Uzbequistão com a expectativa de desempenhar o seu papel da “melhor forma possível, mantendo a integridade e a imparcialidade em todas as partidas”. “Estou ansioso por poder contribuir para que a competição decorra de forma justa e emocionante e para viver mais uma experiência enriquecedora na minha carreira”, confessa.

O árbitro aveirense realça ainda que também Cristiano Santos, da AF Porto, foi nomeado para “representar a arbitragem portuguesa” na principal competição de seleções do planeta. “Estamos coordenados um com o outro, facilitando a comunicação e o apoio mútuo, o que pode melhorar o desempenho de ambos durante toda a competição”, explica.

De recordar que a seleção nacional procura, no Uzebequistão, vencer pela segunda vez consecutiva o Campeonato do Mundo, depois do triunfo na Lituânia (2021). Portugal é igualmente bicampeão europeu de futsal.

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