Uma distinção inesperada, mas saborosa e para mais tarde recordar. No ano que se estreou na 1.ª Divisão Distrital, nem as lesões impediram Diogo Martins, da AD Valonguense, de ser o melhor marcador da competição, com um total de 15 golos. “É sempre bom saber que não era só na última divisão que conseguia fazer golos”, confessa o avançado de 26 anos, natural de Pessegueiro do Vouga.

A corrida pelo prémio de artilheiro da 1.ª Divisão foi renhida e só ficou decidida, literalmente, em contrarrelógio. Diogo Martins fechou o campeonato com o mesmo número de golos de Daniel Familiar, do GD São Roque. No entanto, de acordo com os dados oficiais, precisou de menos minutos para os marcar (1779 contra 2352), fator que pesou em seu favor.

“Se esperaria ser o melhor marcador? Se calhar, não. Foi um bocado surpresa”, admite o avançado, recordando uma “época cheia de lesões”, que o levaram a falhar entre sete a oito jogos. “A meio da época, achei que, se calhar, já não ia ser possível conseguir ser o melhor marcador ou chegar lá perto, mas as coisas correram minimamente bem e consegui esse feito”, completa.

A disputar pela primeira vez um campeonato que não o da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, Diogo Martins confessa que esta distinção “tem um significado especial”, também por ter percebido que “não era só na última divisão que conseguia fazer golos”.

Um feito para recordar nos próximos tempos, anui o atacante, que promete tentar repeti-lo: “Ficamos sempre contentes, chama alguma atenção. Espero, em anos futuros, se não for o melhor marcador, andar lá perto”.

O pódio dos melhores marcadores da 1.ª Divisão Distrital masculina de futebol, em 2023/2024, fica completo com José Coelho, avançado do GD Calvão, que chegou aos 14 golos. Rui Faria, do Lusitânia de Lourosa FC B, também o conseguiu, mas fê-lo em mais minutos (1436 contra 2110).

Fotografia
AD Valonguense