Diogo Costa carimba vitória difícil da ADC Lobão em Oliveira do Bairro: "Foi uma sensação de superação"

Reduzida a dez elementos desde o minuto 60, a ADC Lobão precisava de um herói para deixar Oliveira do Bairro com os três pontos na bagagem. Descobriu-o no banco, de onde saiu Diogo Costa para selar o triunfo, perto do minuto 90, com um golo para mais tarde recordar. “A bola ainda tocou na trave, foi bonito de ver”, recorda o avançado.

A perspicácia, no futebol ou em qualquer outra área, é um trunfo importante para se chegar longe. A de Diogo permitiu-lhe antecipar a intenção do colega Joaquim Rodrigues, descaído pela esquerda, de “cruzar atrasado” para a zona da marca de penálti. “Recuei e rematei de primeira com a intenção de desviar a bola para mais perto do ângulo possível”, recorda o jovem avançado, de 19 anos.

“Foi uma sensação de superação. Com um a menos, conseguimos fazer um bom trabalho. Defendemos bem e, na hora da verdade, matámos o jogo”, completa, ele que promete “trabalhar mais para continuar” a dar nas vistas, com golos de preferência.

Vindo de uma época inspirada na equipa Sub-19 da ADC Lobão, com 34 golos marcados na Divisão de Honra de Aveiro, Diogo Costa sabe que, no primeiro ano de sénior, tem de ser “muito paciente, saber esperar, porque as oportunidades hão-de surgir”. “E quando elas surgirem”, como aconteceu em Oliveira do Bairro, “tenho de saber agarrá-las”, missão que foi bem-sucedida no passado fim de semana.

Os colegas de equipa “disseram que foi uma boa entrada e para continuar a trabalhar como sempre, nunca desistir”, um lema a todos os níveis irrefutável. “Chegar o mais longe possível no futebol” é o objetivo pessoal, sem “ter muita pressa, porque o caminho faz-se caminhando”. A nível coletivo, “chegar à meia-final e à final da Taça de Aveiro” e terminar “o campeonato nos cinco primeiros lugares” são as metas a atingir esta temporada.

Vidraceiro fora das quatro linhas, Diogo tem em “Adriano, o Imperador, e Lionel Messi” os seus ídolos. Se sobre o argentino “não há a muito dizer” do seu talento, do avançado brasileiro é a “história de vida” que o toca mais. Porque não há sucesso sem superação.

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ADC Lobão

20 de Fevereiro de 2025