Depois da subida de divisão na época passada, o CRAC ambiciona alcançar a permanência na 1.ª Divisão Distrital, com o técnico Luís Santos a admitir que, “numa luta terrível pela manutenção”, a sua equipa “vai jogar sem a pressão dos resultados, mas com muita ambição”.

O treinador, que continua ao leme da formação de Vagos, assume que “o principal objetivo passa pela luta pela manutenção” na 1.ª Divisão Distrital, confessando que “é difícil concorrer com os outros clubes nas contratações”.

“Temos um orçamento mais baixo e menos condições do que outros. Na época anterior superámos as expetativas, mas perdemos cerca de dez jogadores para a Divisão de Elite e a Divisão de Honra de Coimbra”, afirma o técnico, admitindo que “o clube vai tentar reunir um grupo interessante, com jogadores juniores e alguns da 2.ª Divisão Distrital”.

Para Luís Santos, a experiência da época anterior serve para exemplificar o potencial do CRAC. “Jogámos com o Bustelo e o Beira-Mar para a Taça, e nesses dois jogos a nossa filosofia foi a de jogar de igual para igual. Mesmo com armas diferentes das dos outros clubes, vou tentar implementar um futebol que nos permita olhar os adversários de frente. Sei que temos jogadores para isso”, explica, ele que não descarta “a possibilidade de andar nos lugares mais tranquilos da tabela”.

“Queremos jogar sem a pressão dos resultados, mas com muita ambição para dignificarmos o emblema que representamos”, sublinha o treinador.

Plantel do CRAC:
Guarda-redes: Tides, Uvias, Lucas Caio (ex-Mealhada);
Defesas: Miguel Santos, Miguel Ribeiro, Neto, Baitik (ex-Vaguense), Eric (Ex-Monsarros);
Médios: João Ribeiro, Luís Carlos, Cláudio Casal, Luís Rodrigues (ex-Febres), Fred (sem clube), Mero, Hugo Silva (ex-Beira-Mar, futsal);
Avançados: Zé Galante, Cláudio, Pinto (ex-Calvão), Luís Cuco, Luís Carola e Nélson.

Fotografia
Vagos FM