O sonho do Clube de Albergaria/Durit em chegar ao Jamor esfumou-se nas grandes penalidades, depois de Daniela Silva ter anulado a desvantagem trazida da primeira mão da meia-final com o Valadares. “A equipa não precisa de recuperar animicamente, porque temos consciência do que fizemos, das nossas limitações e do que produzimos dentro do campo”, salientou a treinadora das albergarienses, Paula Pinho, após o encontro.

Ciente de que estava obrigada a marcar para igualar a eliminatória, o Clube de Albergaria/Durit entrou com fé na ‘remontada’ e quase marcou logo no primeiro minuto, mas Daniela Silva viu a guardiã contrária negar-lhe as intenções. A meio do primeiro tempo, Inês Santos rematou para uma intervenção atenta de Neide Simões.

O Valadares deu um ar de sua graça no arranque do segundo tempo, mas acabaria por ver as albergarienses marcar, por Daniela Silva, que, após contornar a guardiã contrária, atirou para o fundo das redes adversárias.

O 1-0 manteve-se até ao final do tempo regulamentar, tendo sido necessário recorrer às grandes penalidades para se decidir quem se apuraria para a final da Taça de Portugal. O Valadares acabaria por revelar melhor pontaria, vencendo por 4-3.

“Não seria injusto se fosse o Clube de Albergaria a marcar presença no Jamor. Isso não aconteceu, mas temos a consciência tranquila do nosso valor e daquilo que queremos”, referiu Paula Pinho, que desejou boa sorte ao Valadares para o jogo da final. “Que tenha uma boa final e dignifique o futebol feminino”. No jogo decisivo da prova, as gaienses vão defrontar o Benfica, da 2.ª Divisão Nacional, que virou a semifinal diante do Braga (4-2).

Fotografia
Sports and girls