Campeonato SABSEG apadrinhou o primeiro golo de cabeça na carreira de Rodrigo Fazzio

Começou a jogar na escola de Roberto Rivellino, lenda do futebol mundial, e dele recebeu algumas dicas para executar livres. Rodrigo Fazzio tem várias figuras inspiradoras, mas foi no Campeonato SABSEG que marcou o primeiro golo de cabeça da carreira, no jogo em que o SC Vista Alegre derrotou o CCR Válega por 5-0, com um “bis” do médio.

O percurso de Rodrigo Fazzio pelos relvados brasileiros começou aos 7 anos, e nada melhor do que um início de carreira apadrinhado por uma lenda. Roberto Rivellino, génio brasileiro que atuava como médio e extremo e que conquistou um Campeonato do Mundo pela “Canarinha”, em 1970, foi mentor do jovem na escola de futebol à qual deu nome.

“Ele foi uma verdadeira inspiração para mim. Durante os dois anos que estive na sua escola, tive a oportunidade de o conhecer e de receber algumas dicas dele para bater livres. Mais tarde, outra das minhas grandes inspirações também passou a ser o Ronaldinho Gaúcho, que também considero um jogador genial”, admite.

De baixa estatura e na procura de fazer prevalecer a sua técnica e velocidade dentro de campo, o jogador que se formou no Banespa e jogou o Campeonato Paulista Sub-20 pelo Bragantino acabou por marcar o seu primeiro golo de cabeça em jogos oficiais no recente duelo com o CCR Válega, da 10ª jornada do Campeonato SABSEG.

“A verdade é que sempre considerei que tenho boa técnica no jogo aéreo, mas só agora tive a felicidade de marcar”, sublinha, ele que festejou-o como Gerson, jogador do Flamengo, com o famoso “Vapo Vapo”, gesto associado pelos adeptos do “Mengão” a uma “execução” final. “Apesar de eu não torcer pelo Flamengo, já que o meu clube preferido é o São Paulo, sempre achei aquela comemoração expressiva, porque também alivia a pressão do jogo”, explica.

Rodrigo Fazzio assume que agora está “com a cabeça no lugar”, não pelo golo marcado num cabeceamento, mas por uma oportunidade desperdiçada, em determinada altura da sua carreira, que foi “um abrir de olhos para como trabalhar melhor”.

Chegou a Portugal em 2016, para representar o Oliveira do Bairro SC. “Um ano depois, estava a jogar na Naval, no Campeonato Nacional de Seniores, mas não soube aproveitar a chance de um patamar maior. Depois disso, comecei a trabalhar para colocar a cabeça no lugar certo, porque no futebol, como na vida, um dia estamos mal, mas no outro podemos chegar a um patamar mais alto”, assume.

O jogador, que encontra conforto no apoio da família, da namorada e de todos os que nas suas redes sociais o vão incentivando, acredita que “a confiança está recuperada” e que esse sentimento é transversal “a toda a estrutura do SC Vista Alegre”.

“Acho que começámos mal, mas ainda vamos dar muito que falar neste campeonato. Os índices de confiança estão a subir e a equipa está a jogar melhor. Isso também tem muito que ver com a vinda do mister Miguel. Ele reconquistou a confiança da equipa, porque a qualidade dos jogadores esteve sempre lá”, conclui.

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SC Vista Alegre

11 de Novembro de 2021
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