Feirense, Oliveirense e Gafanha foram certificados, pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), como Entidades Formadoras, enquanto o processo do Cesarense ainda se encontra sob reservas. No total, foram doze os clubes reconhecidos com aquele estatuto, cerca de 34% dos quais de Aveiro, o que demonstra o esforço da AFA e da coletividades suas afiliadas em cumprir os requisitos para alcançar um estatuto que se reveste de enorme importância.

A cerimónia decorreu na Cidade do Futebol, em Oeiras, no âmbito da segunda edição do Workshop das Entidades Formadoras. A FPF entregou doze placas e certificados de reconhecimento desse estatuto, cinco dos quais sem reservas. Foram os casos dos aveirenses Feirense, Oliveirense e Gafanha, aos quais se juntam U. Leiria e Serzedo. Com a certificação sob reserva está o Cesarense, a par de Académico de Viseu, Casaense, Santa Clara, Portimonense, Vilafranquense e Viseu 2001.

No total, 54 clubes já viram os processos resultarem numa certificação plena ou sob reservas, um número que Fernando Gomes, presidente da FPF, espera ver aumentar no futuro. “Com a implementação do novo modelo de avaliação, com cinco níveis, conseguimos alargar a certificação a mais de dois terços de todos os clubes nacionais. Cerca de 1200 das 1400 entidades formadoras de futebol já se encontram registadas esta época no processo de certificação. Um sucesso que só foi possível graças ao trabalho conjunto realizado entre clubes, subcomissões de certificação das Associações Distritais e Regionais e a FPF”, explicou o dirigente, ao site do organismo que tutela o futebol e o futsal português.

Em Aveiro, é notório o esforço dos clubes e da AFA em se adequarem a este novo paradigma do futebol de formação. A Feirense, Oliveirense, Gafanha e Cesarense devem juntar-se, em breve, Avanca, Sanjoanense, Arouca e Recreio de Águeda, cujos processos se encontram em andamento.

O estatuto de Entidade Formadora insere-se numa lógica de reforço da qualidade do trabalho realizado pelos clubes nos escalões de base. A sua atribuição assenta no cumprimento de nove critérios, ajustados à realidade competitiva de cada candidato. Apenas aos clubes certificados é dada a possibilidade de celebrar contratos de formação desportiva.

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