Aida Borges, ala de 27 anos, apontou o golo que permitiu ao Lusitânia de Lourosa derrotar o Gafanha no prolongamento da Supertaça (4-3) e, desse modo, fechar a temporada com três títulos distritais no bolso. Segue-se a Taça Nacional, onde se jogará o acesso ao Campeonato Nacional, e a atleta diz-se confiante para ajudar o clube a regressar ao principal escalão do futsal feminino português.

Enquanto recorda o emocionante jogo da Supertaça, diante do Gafanha, a jogadora do Lourosa revela que “é sempre bom ajudar a equipa, sobretudo nos momentos decisivos”. “A verdade é que todas juntas temos trabalhado para as vitórias”, acrescenta, realçando que a desvantagem no marcador ainda causou alguma ansiedade na equipa, que acabaria por ser ultrapassada.

“Não estávamos a contar entrar no jogo a perder e tivemos de andar atrás do resultado. Julgo que o nosso espírito de sacrifício acabou por prevalecer e acabámos por dar a volta ao resultado. Ainda antes de marcar o golo da vitória, apareci isolada mas sofri uma falta que valeu a expulsão de uma adversária. Isso deixou-nos em vantagem numérica e soubemos tirar partido disso”, admite.

Aida Borges, que na época passada representou a PARC, assume que, “agora, o Lourosa vai estar focado na Taça Nacional, porque persegue o sonho de alcançar as provas nacionais”. “Vai ser uma tarefa difícil e uma prova muito equilibrada, dada a qualidade das equipas, mas estamos preparadas para lutar sempre pela vitória”, refere.

A jogadora considera ainda que as mexidas no plantel foram positivas, admitindo que a equipa ganhou mais capacidade e qualidade competitiva. “A entrada de uma nova treinadora e de cinco novas jogadoras foi preponderante. Apesar de serem muitas mudanças em pouco tempo, todas se estão a adaptar e a equipa está claramente melhor. Por isso, acredito que vamos estar fortes no ataque à Taça Nacional”, conclui.

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Desporto Entre Linhas