AD Travassô com ambição para garantir a "manutenção o mais rápido possível" na 1.ª Divisão Distrital

Na temporada que marca o regresso à 1.ª Divisão Distrital de futsal, a AD Travassô pretende “chegar à manutenção o mais rápido possível” num “campeonato muito competitivo, em que, normalmente, a luta é sempre muito renhida”, salienta o seu novo treinador, Marco Godinho.

O clube do concelho de Águeda, que na época passada terminou a fase de subida da 2.ª Divisão na terceira posição, foi o último a garantir uma vaga entre a elite de Aveiro, uma vez que a sua promoção estava condicionada à subida da campeã distrital, PARC, à 3.ª Divisão Nacional, o que veio a suceder.

“A época estava a ser planeada já com intuito de conseguirmos estar na 1.ª Divisão”, assume Marco Godinho, que se mudou para Travassô com uma expetativa bem diferente da atual. “Inicialmente, fui convidado para ser o treinador dos infantis, mas o clube andava à procura de treinador para assumir o escalão sénior e fez-me uma proposta. Eu disse 'por que não?'. É um projeto que me está a cativar e que vai ajudar ao meu crescimento como treinador. Para o clube também será benéfico”, acredita o técnico.

Marco Godinho já se habituou a moldar-se às circunstâncias. Na época passada, por exemplo, passou por três projetos distintos, nos benjamins do FC Barcouço, nos seniores do ADRC Ribeira da Azenha e nos juniores da PRODECO, este último em Coimbra. “Juntou-se o útil ao agradável. Foi muito trabalho, equipas e escalões diferentes e conhecimentos também diferentes. No cômputo geral, foi bom”, resume.

Segue-se uma experiência na 1.ª Divisão Distrital, que já disputou enquanto treinador adjunto no FC Barcouço e no AC Luso. “Vamos lutar de forma igual com todos para tentarmos fazer um grande campeonato”, atira, mesmo que esteja ciente de que “há equipas a reforçarem-se muito bem”. “Mas eu sou um treinador muito ambicioso e sei que os meus jogadores também o são. Primeiro, queremos garantir a manutenção para depois, jogo após jogo, tentar fazer o melhor”, acrescenta.

O plantel foi construído sob a ideia de “todos serem capazes de assumir um lugar na equipa”, de forma a conferir uma competitividade sã entre todos: “Saíram alguns jogadores, mas com a chegada de novos elementos, que trouxeram qualidade ao plantel, queremos ser uma equipa capaz de lutar por algo”.

Para a Taça de Aveiro, “uma prova em que qualquer clube tem a vontade de chegar o mais longe possível e de a poder conquistar”, a ambição da AD Travassô passa por tentar ir progredindo na competição, eliminatória após eliminatória, mesmo tendo a “consciência de que serão muitas equipas, com muita qualidade”, a lutarem pelo mesmo.

Plantel da AD Travassô
Guarda-redes:
Tiago Souto, João Simões (ex-ADRC Ribeira da Azenha), Isack Nascimento (ex-Clube de Albergaria), Diogo Matos e Daniel Figueiredo;
Fixo: Ricardo Souto e Levi Soares;
Fixo/Ala: Diogo Castanhas (ex-ADRC Ribeira da Azenha) e Miguel Santos (ex-ADREP);
Ala: Miguel Almeida, Daniel Brites, Diogo Fontes (ex-ADRC Ribeira da Azenha) e Miguel Fernandes (ex-CC Barrô);
Ala/Pivô: Rui Génio, João Reis, Diogo Jesus e Tomás Nunes (ex-GD Gafanha);
Universal: João Marinha (ex-ADRC Ribeira da Azenha) e Murilo Queiroz (ex-AC Luso).

Fotografia
Associação Desportiva de Travassô

22 de Setembro de 2024
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