A dor de uma lesão que “obrigou” Marco Sá a defender um penálti decisivo pelo Florgrade FC

Após uma queda aparatosa aquando do segundo golo no jogo com o CF União de Lamas, o guarda-redes do Florgrade FC, Marco Sá, lesionou-se na zona esquerda do tórax, uma mazela que o obrigou a atirar-se para o lado direito para defender uma grande penalidade no último minuto do duelo do Campeonato SABSEG, a contar para a 8.ª jornada.

A defesa valeu o empate ao Florgrade FC, depois de a equipa comanda por Bruno Batista ter anulado a desvantagem de dois golos no marcador. Marco Sá admite que “em jogos entre os dois adversários” da 8.ª jornada da competição “tudo pode acontecer”. Neste caso, aconteceu quase tudo, e alguns males vieram por bem. O guarda-redes explica porquê.

“Tive uma queda aparatosa no lance do segundo golo do União de Lamas e fiquei maltratado na zona das costelas com o embate num dos suportes interiores da baliza. Não foi fácil jogar com dores e é certo que, na grande penalidade, para o lado esquerdo não me ia atirar, porque foi o lado onde me magoei”, revela.

O guarda-redes sente que “a equipa está a fortalecer-se e a unir-se cada vez mais para conseguir os seus objetivos”, recordando que “houve uma fase que abalou” o Florgrade FC “depois de uma derrota pesada” frente ao SC Esmoriz. Marco Sá considera que o empate com o CF União de Lamas “é mais um sinal da evolução da equipa”. “Depois do desaire com o Esmoriz demos uma grande resposta com o Canedo. Este empate com o União de Lamas demonstrou mais uma vez a nossa união, porque foi uma boa recuperação”, garante.

Aos 36 anos, Marco Sá diz-se “com capacidade para jogar e lutar pelos objetivos da equipa”, acreditando “no valor de um grande grupo”. “O meu lema sempre foi dar tudo em campo, estou num clube que não me falta com nada e quero corresponder. Queremos manter este espírito de luta até ao fim para ficarmos entre os primeiros quatro lugares”, refere.

O experiente guarda-redes, que se formou no CD Feirense, jogando ainda em clubes como a AD Sanjoanense, SC Esmoriz, FC Cesarense e Lusitânia de Lourosa FC, considera que está “mais motivado do que nunca”, confessando que chegou a ter “um período muito difícil na carreira”.

“Aos 28 anos estive quase a desistir de jogar futebol, quando o meu pai falecei. A minha esposa e o meu filho foram muito importantes para eu me manter motivado. É por eles que continuo a jogar”, conclui.

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Florgrade FC

28 de Outubro de 2021
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