Taça Nacional de juniores, um título "extremamente marcante" na história do Ossela

Depois de um fim de semana de emoções fortes, José Carlos Rego, presidente do Ossela, libertou-se da adrenalina para celebrar a vitória na Taça Nacional de juniores, um feito “extraordinariamente marcante na história da coletividade”. No fundo, foi o concretizar de um sonho idealizado no arranque desta época, que apenas serviu para unir ainda mais um grupo recheado de talento e de ambição.

Os últimos tempos não foram nada tranquilos para José Carlos Rego. “Não dormi nestes últimos três dias. Era tanta a adrenalina...”, admite, por entre sorrisos, o dirigente, ainda a recuperar de uma ponta final de temporada que teve tanto de intensa como de gloriosa para o Ossela.

O sonho de conquistar a Taça Nacional de juniores começou a ser cozinhado no arranque da época. Percebendo que vários dos atletas estavam a ser sondados por outros emblemas, o presidente pediu-lhes “para continuarem juntos, por eles próprios”, pois acreditava num ano em grande.

“No início da época, disse aos atletas que eles não iriam entrar no campeonato só para serem campeões distritais. Teriam que fazer muito mais, ou seja, conquistar a Taça Nacional e subir para o Campeonato Nacional”. O plano cumpriu-se na perfeição, em grande parte devido à “dedicação e empenho” de todos, imagem de marca de um clube oriundo de “uma freguesia, apenas com uma escola primária”. Isso obriga os seus responsáveis a trabalharem cada temporada “com competência e organização”, o que, aliado à “amizade, empenho e a uma identidade de conquista”, tem resultado em várias conquistas.

“Temos contado com jovens com muito talento, aplicados e muito amigos uns dos outros. Sabem respeitar a identidade do clube”, congratula-se José Carlos Rego, que acredita que a conquista da Taça Nacional de juniores representa o sucesso de um projeto virado para dentro, com forte aposta na prata da casa.

“A maior parte dos atletas também jogou, esta época, pelos seniores, na 2.ª Divisão Nacional. Isso permitiu-lhes enfrentar os jogos com uma capacidade forte, porque estavam habituados a grandes combates”, explica, enquanto realça as estatísticas da final four Taça Nacional, disputada na Covilhã: “Tivemos três vitórias, o melhor ataque, a melhor defesa e o melhor marcador. Eles são do melhor que há em Portugal”.

A próxima temporada, na qual os juniores se irão estrear no Campeonato Nacional, ainda não surge no horizonte do dirigente, que apenas quer que os seus meninos “se sintam felizes”. “Com bons ou maus resultados, espero que o espírito que acompanhou esta equipa seja o mesmo para o ano. Nem sempre vamos conseguir ganhar, mas não é isso que nos vai fazer desmotivar ou nos afastar da nossa identidade”. Palavra de presidente.

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26 de Junho de 2017
Rui Santos
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