Paulinho enfrentou o temporal com a pontaria bem calibrada

No meio do temporal que se abateu sobre Canedo no último domingo, houve um 'furacão' que varreu o Campo das Valadas. Paulinho completou um 'póquer' na louca vitória dos canarinhos diante do Mourisquense, por 5-4, sendo decisivo no apuramento da sua equipa para a próxima eliminatória da Taça PECOL, Prof. José Valente Pinho Leão.

Chuva, frio e muito vento. O tempo não entusiasmava ninguém, era “um daqueles domingos em que só apetece ficar em casa”, mas, para Paulinho, a melhor decisão foi mesmo sair e enfrentar a intempérie. O jogo era de Taça, diante do Mourisquense, da 1.ª Divisão Disrital de Aveiro, o mesmo que, “ainda no ano passado, tinha arrumado o S. João de Ver, por 3-1”.

Mesmo avisado dos perigos que o adversário poderia colocar, o Canedo não conseguiu evitar uma sequência de sustos e peripécias que só não deram para o torto porque Paulinho, em tarde inspirada, apontou quatro golos, que permitiram à equipa da casa anular três desvantagens no marcador. Foi o primeiro 'póquer' da carreira, um feito que o deixou feliz mas que apenas foi possível “graças aos jogadores, à equipa técnica e à Direção”. De todos os remates certeiros, o avançado destaca o último, “já numa fase em que o cansaço era muito”, o que o obrigou a “ir buscar forças onde elas não existiam”. “Graças a Deus, marquei o último golo, que deu a passagem”, completa.

Paulinho vive uma fase promissora na temporada. Para além dos quatro golos na Taça PECOL, o atacante também foi o autor do tento que valeu o importante triunfo em Estarreja, na última jornada do Campeonato Safina. “Vinha de uma má fase, em que não marcava a ninguém, mas agora as coisas estão a surgir naturalmente”, admite o camisola 20, que se define como “um guerreiro que não vira as costas às batalhas”.

No ano de regresso ao principal escalão de Aveiro, o Canedo segue na 16.ª posição, com oito pontos somados. “Em alguns jogos, entrámos a perder, e é muito complicado dar a volta, mas parece que encontrámos o caminho das vitórias. Agora é continuar a lutar”, atira Paulinho, que aponta à “manutenção” como grande objetivo a cumprir.

Aos 25 anos, o avançado, formado entre Fiães e Feirense, vive a segunda experiência no Canedo, depois das aventuras no Fão e no Sp. Espinho. “Este é um clube que me adora, assim como eu adoro toda a gente. Sinto-me em harmonia com o clube”.

Três emblemas do Safina ficaram pelo caminho
A terceira eliminatória da Taça PECOL, Prof. José Valente Pinho Leão fez três vítimas do Campeonato Safina. Ovarense e U. Lamas caíram nas grandes penalidades diante da JuveForce e do Fiães, respetivamente, enquanto o Famalicão perdeu na casa do Valecambrense, por 2-1.

O Lusitânia de Lourosa venceu o dérbi santamariano com o Paços de Brandão (4-0), marcaram Ricardo Oliveira, Dibola, Pedro e Vítor Sá, enquanto a ACRD Mosteirô derrotou o S. Vicente Pereira por 3-2. Em Pessegueiro do Vouga, o Pampilhosa confirmou o favoritismo (4-0), tal como o Paivense na receção ao Mamarrosa (5-1). Bem mais apertada foi a vitória do Vista Alegre na casa do Macieirense, apenas confirmada nos penáltis. O mesmo desfecho teve o Argoncilhe-Mansores e o LAAC-Sanguedo, ganho, em ambos os casos, pelas equipas da casa.

Realce, ainda, para as vitórias forasteiras de Mealhada e Alvarenga, diante do Oiã e do Milheiroense, respetivamente, e para a goleada do Carregosense diante da União Desportiva de Bustos, por 6-0.

A terceira eliminatória da Taça PECOL apenas ficará concluída a 30 de dezembro, altura em que serão disputados os jogos Beira-Mar – Bustelo e Avanca-Oliveira do Bairro. Até lá, ainda se jogará o Alba-Esmoriz, a 13 de dezembro, e o Estarreja-S. João de Ver, no dia 23.

12 de Dezembro de 2017
Rui Santos
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