Luís Pinho está de volta ao Calvão. O técnico, que havia iniciado a temporada no Oiã, substitui João Facão no cargo, e espera “levar novas ideias” ao atual penúltimo classificado da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro, que já vai no terceiro treinador esta época.

A derrota caseira diante do 'lanterna vermelha' Carqueijo, por 1-0, ditou o destino de João Facão, que em outubro do ano passado havia sucedido a João Almeida no cargo. Com o clube no epicentro de uma luta que se antevê titânica pela manutenção no segundo escalão aveirense, a Direção, encabeçada por Paulo Margarido, decidiu apostar em Luís Pinho, um velho conhecido, que regressa a uma casa que bem conhece.

Aliás, foi essa ligação que fez o técnico renunciar à pretensão de passar um ano sabático. “Tinha decidido não treinar este ano, apesar de alguns convites. Apareceu este do Calvão, e não consegui dizer que não ao presidente, porque há um laço de amizade com o clube”, explicou o treinador, à Vagos FM, ele que fala num “desafio extremamente interessante”.

Luís Pinho espera “levar novas ideias” a um grupo que “tem algum valor”, o qual não está espelhado no lugar que ocupa na tabela. “O psicológico é o mais fácil de trabalhar. Basta fazer com que os jogadores acreditem na qualidade que possuem”, acredita, enquanto admite a possibilidade de trazer “sangue novo ao plantel”, desde que, quem vier, “faça a diferença e se adapte rapidamente”. “Seria interessante o ingresso de quatro atletas, para várias posições”, concretiza.

Realçando que o clube “necessita de seguir outro caminho para ter mais estabilidade” a médio-longo prazo, Luís Pinho espera entrar com o pé direito. “Vamos, já no domingo, tentar atacar um resultado positivo”. O adversário será o Milheiroense.

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